Você já ouviu falar em ginástica cerebral?

Você sabia que é possível estimular ou, melhor, exercitar seu cérebro com objetivos que vão favorecer a memorização, promover o desenvolvimento da criatividade e estimular o aprendizado? A psicóloga clínica, Dra. Silvana Frassetto, realiza com seus pacientes a ginástica cerebral – ferramenta que estimula os neurônios – que trabalha as mais variadas habilidades, ativando diversas áreas do cérebro por meio de um software de treinamento da memória operacional (Cogmed). “Quando estimulado, o cérebro ativa novas conexões entre os neurônios e aumenta sua capacidade, melhorando a memória, a concentração, a criatividade, o raciocínio e as habilidades sócio emocionais”, explica Silvana.

Alguns exercícios são simples e fáceis de serem aplicados em nosso dia a dia. Aprender um novo idioma, tocar um instrumento, usar o mouse do seu computador com a mão inversa, tomar banho no escuro e trocar o relógio de pulso são exemplos de neuróbicas que podem ser feitas em casa ou no trabalho.

A psicóloga lembra que outro estímulo importante é variar as atividades, fazer sempre coisas novas. E, se fizer atividades repetidas, buscar fazer de um modo diferente do que está acostumado. O cérebro que trabalha na rotina fica acomodado.

A ginástica cerebral é indicada para todas as idades e as necessidades de cada grupo de faixa etária são diferentes. O cérebro das crianças e jovens, por exemplo, precisa de atividades para aprender melhor e mais rápido, para memorizar melhor e desenvolver o raciocínio lógico — aumentando o desempenho escolar nos ensinos fundamental, médio, superior e no vestibular.

Já os adultos têm uma cobrança de produtividade constante e manter o cérebro ativo aumenta a capacidade de trabalho em equipe e de lidar com mudanças. No entanto, as pessoas, quando encontram uma forma satisfatória de desenvolver suas atividades entram no “piloto automático”, executando suas tarefas de forma quase mecânica e atrofiam diferenciais competitivos inerentes às capacidades cerebrais. E a terceira idade, cada vez mais ativa em nossa sociedade, se beneficia à medida que previne doenças e evita as confusões mentais, também bastante comuns nessa faixa etária.

Fonte:

Dra. Silvana Frassetto (CRP 07/18986) – É Psicóloga Clínica com Doutorado em Bioquímica (ênfase em Neurociências) pela UFRGS. Possui especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia do Esquema (Modelo de Terapia Cognitiva com foco no tratamento de diversos transtornos de Personalidade), pela WP-Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Institute for Schema Therapy, em Nova Iorque. Atua como docente no Curso de Psicologia da ULBRA. Também é professora e supervisora clínica do Curso de Especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental do Instituto WP, da Wainer Psicologia Cognitiva e do Curso de Especialização em Neuropsicologia da PROJECTO. É professora do Curso de Especialização em Psiquiatria do Instituto Abuchaim e tutora do COGMED – método de treinamento desenvolvido por neurocientistas que trabalha a atenção e memória operacional.

by Silvana Frassetto