Você é um dependente emocional? Fuja das armadilhas.

A dependência emocional acontece quando alguém precisa de outra pessoa para ser feliz, para se sentir bem, para se sentir amada e tomar suas próprias decisões. Pode ser um sofrimento leve e quase imperceptível ou até um transtorno mental que exige tratamento. O começo da mudança acontece quando a pessoa consegue se valorizar. Como diz Osho: “Se você é capaz de ser feliz quando está sozinho, você aprendeu o segredo de ser feliz”. Silvana Frassetto, psicóloga especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, afirma que a dependência emocional é “uma condição psicológica na qual a pessoa é controlada ou manipulada por outra que é afetada por uma condição patológica”.

Aprenda como se tornar menos dependente:

1) Consciência da dependência emocional – A consciência da dependência emocional é o primeiro passo para começar a superar os sentimentos. Sem ter consciência do que está acontecendo, tudo vai continuar como está e o sofrimento tenderá a continuar, ao passo que se uma mudança for buscada, ela pode ocorrer com a geração de mais autoestima. A valorização de si mesmo pode se dar também com a ajuda de psicoterapia.

2) Reconheça o seu valor – Reconheça o seu valor e trabalhe para aumentar a autoestima, que pode ser melhorada com o foco em pensamentos positivos a respeito de si mesmo, percebendo suas limitações bem como suas conquistas, estabelecendo metas e objetivos, ajudando outros e fazendo o que te faz sentir bem.

3) Perceba que você tem controle próprio – Perceba que você tem o controle de si mesmo, incluindo seus sentimentos, emoções e ações. Algumas vezes acontecem eventos na vida que são incontroláveis, mas você precisa perceber o que você pode controlar. Não permita que outra pessoa indique o caminho que você deve seguir.

4) Reconheça as suas necessidades emocionais

Reconheça as suas necessidades emocionais e não dependa de uma única pessoa. Ou seja, trabalhe para construir uma rede de relacionamentos (amizades, colegas, familiares) e também considere a importância de fazer terapia. Na terapia podemos falar coisas que não falaríamos em outros tipos de relacionamento.

5) Não programe o seu dia-a-dia dependendo da outra pessoa

Perceba que você também possui necessidades que são importantes e você precisa ter controle da sua própria vida e fazer suas coisas independentemente dos outros. Você pode se comprometer e reconhecer as necessidades do outro, mas você tem que se lembrar que você tem que viver sua vida, para além do relacionamento.

 

Referência: www.psicologiaacessivel.net/psicologiamsn.com

 

Fonte:

Dra. Silvana Frassetto (CRP 07/18986) – É Psicóloga Clínica com Doutorado em Bioquímica (ênfase em Neurociências) pela UFRGS. Possui especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia do Esquema (Modelo de Terapia Cognitiva com foco no tratamento de diversos transtornos de Personalidade), pela WP-Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Institute for Schema Therapy, em Nova Iorque. Atua como docente no Curso de Psicologia da ULBRA. Também é professora e supervisora clínica do Curso de Especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental do Instituto WP, da Wainer Psicologia Cognitiva e do Curso de Especialização em Neuropsicologia da PROJECTO. É professora do Curso de Especialização em Psiquiatria do Instituto Abuchaim e tutora do COGMED – método de treinamento desenvolvido por neurocientistas que trabalha a atenção e memória operacional.

 

by Silvana Frassetto