Para lutar contra o câncer, além do tratamento convencional, os cuidados com a mente são fundamentais. Mas como se manter confiante em relação ao tratamento quando um turbilhão de emoções como medo, angústia, pânico e revolta surgem diante do diagnóstico? Para a psicóloga Dra. Silvana Frassetto, o papel da família é acolher a angustia do paciente. Em alguns momentos, a família também precisa ser mais enfática e incentivar o paciente a buscar ajuda profissional. “Apesar dos contratempos que o câncer pode trazer para a vida cotidiana, a regra primordial é não se entregar”, ressalta.
Silvana explica que o bom humor e a positividade são determinantes para alguns pacientes. Ter por perto pessoas que amamos é uma forma de dividir a carga emocional que a doença traz. Também é importante ter com quem desabafar e em quem confiar nas horas mais difíceis. “Sempre digo para os meus pacientes se manterem ativos e buscarem atividades prazerosas, pois esses bons sentimentos são o complemento perfeito para as medicações e para a recuperação”, destaca a especialista em Terapia Cogntivo-Comportamental.
Toda doença é um sinal – um ponto de parada obrigatória que nos leva a refletir sobre a vida que estamos levando. Uma doença tão ameaçadora como o câncer pode levar a uma reflexão bem profunda, a refletir sobre o sentido da própria vida. Por isso, diante de uma doença grave como o câncer, surge a importância de rever a própria história de forma objetiva, olhando os acontecimentos pelos quais passamos e os sentimentos que antecederam a patologia.
Bibliografia: www.psicologiasdobrasil.com.br
Fonte:
Dra. Silvana Frassetto (CRP 07/18986) – É Psicóloga Clínica com Doutorado em Bioquímica (ênfase em Neurociências) pela UFRGS. Possui especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia do Esquema (Modelo de Terapia Cognitiva com foco no tratamento de diversos transtornos de Personalidade), pela WP-Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Institute for Schema Therapy, em Nova Iorque. Atua como docente no Curso de Psicologia da ULBRA. Também é professora e supervisora clínica do Curso de Especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental do Instituto WP, da Wainer Psicologia Cognitiva e do Curso de Especialização em Neuropsicologia da PROJECTO. É professora do Curso de Especialização em Psiquiatria do Instituto Abuchaim e tutora do COGMED – método de treinamento desenvolvido por neurocientistas que trabalha a atenção e memória operacional.